O que o personagem Perigo, de Todo Mundo Odeia o Chris, pode ensinar sobre sua marca?

A série norte-americana Todo Mundo Odeia o Chris, inspirada na vida do ator e comediante Chris Rock, tem uma legião de fãs brasileiros. Isso devido ao fato de ter sido reprisada durante anos na TV aberta.

E quem assistiu talvez lembre de um dos personagens de apoio que aparecia com frequência, o Perigo, um comerciante de produtos de procedência duvidosa (as famosas cópias), interpretado pelo ator Mike Estime.

Em alguns episódios, personagens centrais como Rochelle, mãe do Chris, acabavam tendo problemas ao utilizar algum produto comercializado pelo vendedor. E, na vida real, é isso que pode acontecer quando você não protege seus ativos intelectuais contra este tipo de crime.

Você gostaria de ter seus produtos, para os quais dedicou tanto esforço e trabalho, à mercê de pirataria? É provável que a resposta seja não. Afinal, quem gostaria de ver sua marca reproduzida sem a qualidade necessária, com materiais de segunda linha, que podem causar prejuízos na vida dos consumidores e que, no final, acabariam associando o produto (fake) ao seu?

**Lei de Propriedade Industrial e Código de Defesa do Consumidor**

Proteger sua marca de imitações é justamente um dos papéis da Lei de Propriedade Industrial (Lei nº 9.279/96), desde que ela esteja devidamente registrada junto ao Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI).

O registro é fundamental para evitar que apareçam cópias no mercado alternativo. E, no caso delas surgirem, você terá proteção para que a sua marca não seja associada aos produtos falsificados.

É muito comum que quando um empreendimento alcance um nível de sucesso, as reproduções comecem a circular. Muitas vezes, produtos de terceiros não são apenas "inspirados" numa marca bem sucedida; eles buscam justamente confundir o consumidor, fazendo-o comprar um produto falsificado acreditando estarem comprando o produto original, situação esta que configura crime contra a propriedade intelectual.

Na hora de determinar se um produto é plágio ou inspiração, um dos elemento que auxiliará nessa definição é justamente a constatação da intenção, ou não, de confundir o consumidor final. E isto está previsto no Código Penal (por meio do Código de Defesa do Consumidor) e na Lei de Propriedade Industrial, que citamos acima.

Portanto, ainda que ter produtos inspirados na sua marca no mercado possa ser um elogio, você não deseja que sua marca seja produzida e comercializada sem os padrões que você e as pessoas envolvidas no desenvolvimento do seu produto tenham estabelecido, certo? E muito menos, que sua marca acabe sendo vendida no porta-malas de uma van, como no caso do personagem Perigo!

Se você quer garantir que sua marca e os produtos que ela representa estejam protegidos, entre em contato com a Marcar e tenha o suporte de uma equipe de especialistas nesta área.